sexta-feira, 16 de março de 2018

Verme de Augusto

Na agonia da minha alma
Penso no verme de Augusto
Que dilacera a carne podre
E consome a víscera inerte

Sei que ele me espera
E fará o mesmo que fez com Augusto
Fico pensando na sua zombaria
Quase como se fizesse parte de mim

Sei que não vou escapar
Ele me perseguirá durante a vida
E me saboreará durante a morte

Este verme maldito
Que me espera
Incansavelmente.




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