sexta-feira, 28 de dezembro de 2018
sexta-feira, 21 de dezembro de 2018
Carnavais
Ah! Se eu pudesse dançar agora,
Com meu amor
Ao som daquela nova bossa
Ah! Se eu pudesse cantar agora,
Com meu amor
O som daquela nova bossa
Porém, o tempo não volta,
Ah! Se eu pudesse pular agora
Aqueles carnavais de outrora
Passar a noite contigo
Pulando, dançando até a aurora,
Mas hoje não posso fazer nada assim,
Pois, a velhice não me ignora,
Ela não tem pena de mim,
E você me largou naquela aurora
Passamos a noite juntos
Mas bem cedo você foi embora,
Hoje só me resta à saudade,
Daqueles carnavais de outrora
Pois, os de hoje não são mais aqueles,
Não existem mais aquelas auroras,
Se perderam aquelas marchinhas
Se perderam aquelas bossas
E eu perdi você para sempre
Naquele romper de aurora.
Este poema foi musicado pelo meu parceiro musical, Chico do crato. Para ouvir a música clique aqui: www.recantodasletras.com.br/canções
Com meu amor
Ao som daquela nova bossa
Ah! Se eu pudesse cantar agora,
Com meu amor
O som daquela nova bossa
Porém, o tempo não volta,
Ah! Se eu pudesse pular agora
Aqueles carnavais de outrora
Passar a noite contigo
Pulando, dançando até a aurora,
Mas hoje não posso fazer nada assim,
Pois, a velhice não me ignora,
Ela não tem pena de mim,
E você me largou naquela aurora
Passamos a noite juntos
Mas bem cedo você foi embora,
Hoje só me resta à saudade,
Daqueles carnavais de outrora
Pois, os de hoje não são mais aqueles,
Não existem mais aquelas auroras,
Se perderam aquelas marchinhas
Se perderam aquelas bossas
E eu perdi você para sempre
Naquele romper de aurora.
“Ao Mestre Jaime que tanto nos inspira”
Imagem disponível em: www.cultura.pe.gov.br/bicharada-do-mestre-jaime
sexta-feira, 14 de dezembro de 2018
Ao leitor
Ei curioso: -Uma coisa quero lhes contar,
Eu coloquei aqui esses versos
Para gente que gosta, que não gosta,
E para gente que ainda vai gostar.
Pois vou seguindo minha vida
Fazendo versos dia após dia
Até quando da malvada morte
Eu não conseguir mais escapar.
Espero que goste dos textos
Pois estes são modestos feitos
Que devem ter vários defeitos
Mas, com carinho, consegui realizar.
Peço apenas que não me julguem
Porque escrevo só para representar
Vida, morte, natureza, o de dentro o de fora,
Ou, um simples alguém que está a amar.
sexta-feira, 7 de dezembro de 2018
sexta-feira, 30 de novembro de 2018
Amor a outrem
E se fosses para
mim
Como se não fosse
nada?
Como se sentirias
enfim
Se por mim não
fosse amada?
Terias em tua
vida inferno
Ou terias noite
linda estrelada?
Terias apenas
amor fraterno
Ou será que
estarias casada?
Poderias viver
sem mim
Sentirias minha
falta enfim
Ou simplesmente
não sentirias nada?
Digo: -Deves amar
primeiro a ti
Antes de amar
qualquer outra coisa
Ou nada fará
sentido e estarás acabada!
sexta-feira, 23 de novembro de 2018
A meu lado
Se você ficar ao meu lado
Sua vida vai ser curtinha
E ao nos olhar em nosso fim
Talvez quem sabe, no leito de morte
Lembrarás que cumprimos o prometido
O de não ter ao meu lado
Uma vida inteirinha sem sentido
Mas sim, uma vida tão feliz,
Que os momentos tristes
Serão irrelevantes
Que as lágrimas perdidas
Serão gotículas
Em um oceano imenso
Pois o nosso amor
Será tão grandioso
Que tornar-se-á imensurável
E enfim sua vida será curtinha
Porque tantos momentos
Serão tão bons
Que passará em um piscar de olhos
E você saberá que foi feliz
Porque cumprimos o prometido
Respeitando as chatices
E rindo das tolices
Esquecendo o rancor
Pois transbordamos amor.
sexta-feira, 16 de novembro de 2018
sexta-feira, 9 de novembro de 2018
A dor do poeta
Quando um poeta
Pega a caneta e rabisca o papel
Estando com sua amada, apaixonado,
Ou estando sozinho, ao léu.
É como se fosse culpado
É como se fosse réu
Culpado de amor sentindo uma dor
Dor de amor com gosto de fel.
O amor é realmente uma dor
Como disse outrora um poeta fiel
“Que deveras sente essa dor”
Dor de amor com gosto de fel.
Por esse motivo ele escreve fiel
Para não sentir essa dor
Para não explodir de dor
Dor de amor com gosto de fel.
sexta-feira, 26 de outubro de 2018
Uma canção
Te encontrei em uma noite, sozinha
No jardim de meus sonhos
E por ele passeamos conversando
Falamos de amor, de tristeza e solidão
Quando te perguntei sobre o amor
Você cantou uma canção
Triste, bucólica, e maravilhosamente bela
Que brotou de seu interior ecoando
Como um vendaval
Arrasando outros sons que se podia ouvir
Ofuscando todo o resto que se podia perceber
E uma lágrima deixou rolar, em meio aqueles sons,
Pela tez, suavemente, uma única gota que me comoveu
Tirou-me a calma enquanto descia, desaguando
E a canção fez mais sentido com a dor
Que se podia também sentir naquele momento
Ela cantava o que no seu peito pulsava
E fazia sofrer aquele ser em minha frente
Tão descontente por sofrer de tanto amar
E me contagiou, abracei-a e senti mais ainda sua dor
Como se fosse minha, por que senti completamente
Aquele ser entre meus braços
E sofrendo em minha frente!
No jardim de meus sonhos
E por ele passeamos conversando
Falamos de amor, de tristeza e solidão
Quando te perguntei sobre o amor
Você cantou uma canção
Triste, bucólica, e maravilhosamente bela
Que brotou de seu interior ecoando
Como um vendaval
Arrasando outros sons que se podia ouvir
Ofuscando todo o resto que se podia perceber
E uma lágrima deixou rolar, em meio aqueles sons,
Pela tez, suavemente, uma única gota que me comoveu
Tirou-me a calma enquanto descia, desaguando
E a canção fez mais sentido com a dor
Que se podia também sentir naquele momento
Ela cantava o que no seu peito pulsava
E fazia sofrer aquele ser em minha frente
Tão descontente por sofrer de tanto amar
E me contagiou, abracei-a e senti mais ainda sua dor
Como se fosse minha, por que senti completamente
Aquele ser entre meus braços
E sofrendo em minha frente!
sexta-feira, 3 de agosto de 2018
Um poeta
Um homem que cavalgou
Caminhos tão indefinidos
Um pioneiro que navegou
Mares então desconhecidos
Sensível como uma flor
Foi um poeta da ciência
Tão poeta em essência
Quanto um poeta de amor
Dedicado a Sir. Stephen Hawking
Por: Emanoel Silva Carvalho
Acessse: www.recantodasletras.com.br/poesias
sexta-feira, 27 de julho de 2018
sexta-feira, 13 de julho de 2018
sexta-feira, 6 de julho de 2018
sexta-feira, 29 de junho de 2018
sexta-feira, 22 de junho de 2018
sexta-feira, 15 de junho de 2018
sexta-feira, 8 de junho de 2018
sexta-feira, 1 de junho de 2018
sexta-feira, 25 de maio de 2018
Se eu conversasse com deus
Se
eu conversasse com Deus
Iria lhe perguntar:
Por que é que sofremos tanto
Quando viemos pra cá?
Que dívida é essa
Que a gente tem que morrer pra pagar?
Perguntaria também
Como é que ele é feito
Que não dorme, que não come
E assim vive satisfeito.
Por que foi que ele não fez
A gente do mesmo jeito?
Por que existem uns felizes
E outros que sofrem tanto?
Nascemos do mesmo jeito,
Moramos no mesmo canto.
Quem foi temperar o choro
E acabou salgando o pranto?
Iria lhe perguntar:
Por que é que sofremos tanto
Quando viemos pra cá?
Que dívida é essa
Que a gente tem que morrer pra pagar?
Perguntaria também
Como é que ele é feito
Que não dorme, que não come
E assim vive satisfeito.
Por que foi que ele não fez
A gente do mesmo jeito?
Por que existem uns felizes
E outros que sofrem tanto?
Nascemos do mesmo jeito,
Moramos no mesmo canto.
Quem foi temperar o choro
E acabou salgando o pranto?
Poeta: Leandro Gomes de Barros
sexta-feira, 18 de maio de 2018
Versos Íntimos
Vês!
Ninguém assistiu ao formidável
Enterro de sua última quimera.
Somente a Ingratidão – esta pantera –
Foi tua companheira inseparável!
Enterro de sua última quimera.
Somente a Ingratidão – esta pantera –
Foi tua companheira inseparável!
Acostuma-te à lama que te espera!
O homem, que, nesta terra miserável,
Mora, entre feras, sente inevitável
Necessidade de também ser fera.
Toma um fósforo. Acende teu cigarro!
O beijo, amigo, é a véspera do escarro,
A mão que afaga é a mesma que apedreja.
Se alguém causa inda pena a tua chaga,
Apedreja essa mão vil que te afaga,
Escarra nessa boca que te beija!
Augusto dos Anjos
Livro: Eu, 1912
sábado, 12 de maio de 2018
sexta-feira, 11 de maio de 2018
Psicologia de um Vencido
Eu,
filho do carbono e do amoníaco,
Monstro de escuridão e rutilância,
Sofro, desde a epigênese da infância,
A influência má dos signos do zodíaco.
Monstro de escuridão e rutilância,
Sofro, desde a epigênese da infância,
A influência má dos signos do zodíaco.
Produndissimamente hipocondríaco,
Este ambiente me causa repugnância...
Sobe-me à boca uma ânsia análoga à ânsia
Que se escapa da boca de um cardíaco.
Já o verme -- este operário das ruínas --
Que o sangue podre das carnificinas
Come, e à vida em geral declara guerra,
Anda a espreitar meus olhos para roê-los,
E há de deixar-me apenas os cabelos,
Na frialdade inorgânica da terra!
Augusto dos Anjos
Livro: Eu, 1912
Confira a música feita pela banda Baiana,
Parnaso da Modernidade em:
sexta-feira, 4 de maio de 2018
A menina
A menina que voava
De repente perde as asas
E não mais ela voava
De repente pisava em brasas
Chão rachado sertanejo
Sem chuva para molhar
Sem água para beber
Sem terra para plantar
No sonho dela havia água
Nos sonhos dela que eram verdes
Hoje só há galhos secos
Onde nenhum rio deságua
E essa menina cheia de esperança
De melhorar sua vida um dia
Trabalha calejando as mãos
Suando no pingo do meio dia
A menina que outrora voava
E com campos verdes sonhava
Finda sua vida deixando de herança
Em cada coração de um filho
Amor, carinho e esperança.
Dedicado à minha mãe.
De repente perde as asas
E não mais ela voava
De repente pisava em brasas
Chão rachado sertanejo
Sem chuva para molhar
Sem água para beber
Sem terra para plantar
No sonho dela havia água
Nos sonhos dela que eram verdes
Hoje só há galhos secos
Onde nenhum rio deságua
E essa menina cheia de esperança
De melhorar sua vida um dia
Trabalha calejando as mãos
Suando no pingo do meio dia
A menina que outrora voava
E com campos verdes sonhava
Finda sua vida deixando de herança
Em cada coração de um filho
Amor, carinho e esperança.
Dedicado à minha mãe.
sexta-feira, 27 de abril de 2018
O Negrinho
Lá vai o negrinho
Descendo à rua
Descendo devagarinho
Curtindo o axé
Andando soltinho
Passando pelos becos e ruas
Livre como um passarinho
Ele não tem mãe nem pai
Nunca recebeu carinho
E para viver roubava à igreja
Aquele dinheiro no pé do santinho!
Outros dias sem ter o que comer
Ia para o mar, pescar um peixinho,
Esse negrinho soltinho
Que não tinha certidão de nascimento
Existia e se chamava brasileirinho
Esse negrinho soltinho
Representa tantos outros
João, Raimundo, Pedrinho,
José, Francisco, Manoelzinho,
Mas que não passam despercebidos
Eles vivem nas ruas pedindo um pãozinho
Roubando aqui e ali para comprar comida
Ou simplesmente para ter um dinheirinho
O pobre, mendigo, brasileiro, negrinho.
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sexta-feira, 20 de abril de 2018
Complexus
Não se sabe,
Na poeira da lembrança
Não existe esperança
Apenas grãos e vento
Que flutuam e se vão
Para onde não se consegue
Imaginar onde estão
Viajamos para longe um do outro
Se nada soubéssemos
O amor era nosso
Éramos como crianças
Que simplesmente amam
Ao calor do verão
Ao frio do inverno
Que vibram ao ver gol
Simplesmente são simples
Sutilmente vivenciam os dias
E serenos seguem pra sempre na imensidão
E um dia se destroem
Ao final de tudo
Não se sabe aonde ou como.
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Na poeira da lembrança
Não existe esperança
Apenas grãos e vento
Que flutuam e se vão
Para onde não se consegue
Imaginar onde estão
Viajamos para longe um do outro
Se nada soubéssemos
O amor era nosso
Éramos como crianças
Que simplesmente amam
Ao calor do verão
Ao frio do inverno
Que vibram ao ver gol
Simplesmente são simples
Sutilmente vivenciam os dias
E serenos seguem pra sempre na imensidão
E um dia se destroem
Ao final de tudo
Não se sabe aonde ou como.
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sexta-feira, 13 de abril de 2018
O quê?
Conforme a vida passa os adultos fervem
As crianças amam
Nós conseguimos viver quase em paz,
Antes de nós era eu
E bem:
Nada de chicletes ou fraudas
Queria guitarra, consegui violão,
Incrível o mundo,
Conspiração de milhões em colapso
Deus em toda sua humildade observa,
Seu filho, espera ate voltar,
Outros nem acreditam
Camicaze, cerveja, futebol, astros, filmes, series e hipnose,
Textos inacabados, livros,
Por fim deveria
A vida é estranha para quem ainda não acostumou.
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As crianças amam
Nós conseguimos viver quase em paz,
Antes de nós era eu
E bem:
Nada de chicletes ou fraudas
Queria guitarra, consegui violão,
Incrível o mundo,
Conspiração de milhões em colapso
Deus em toda sua humildade observa,
Seu filho, espera ate voltar,
Outros nem acreditam
Camicaze, cerveja, futebol, astros, filmes, series e hipnose,
Textos inacabados, livros,
Por fim deveria
A vida é estranha para quem ainda não acostumou.
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sexta-feira, 6 de abril de 2018
sexta-feira, 30 de março de 2018
A Ligação
Você nunca me ligou
Então estou aqui à espera
Estou aqui à espera
Pois você nunca me ligou
E espero...
Espero...
Espero...
Pacientemente...
Pois você não liga
E sinto sua falta
E busco a sua voz
Sempre em meus pensamentos
Enquanto você não liga
É assim que me contento
Lembrando-me de você
A cada momento
Aguardando em profundo lamento
A beleza da lua me consola
A brisa noturna me afaga
E então
Em meu coração te guardo
Sem nenhuma mágoa
Esperando à ligação
De você
Minha querida, linda amada.
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Então estou aqui à espera
Estou aqui à espera
Pois você nunca me ligou
E espero...
Espero...
Espero...
Pacientemente...
Pois você não liga
E sinto sua falta
E busco a sua voz
Sempre em meus pensamentos
Enquanto você não liga
É assim que me contento
Lembrando-me de você
A cada momento
Aguardando em profundo lamento
A beleza da lua me consola
A brisa noturna me afaga
E então
Em meu coração te guardo
Sem nenhuma mágoa
Esperando à ligação
De você
Minha querida, linda amada.
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sexta-feira, 23 de março de 2018
Amor
Amor é beleza
Amor é magia
Amor é tristeza
Amor é alegria
Amor é pureza
É a mais pura verdade
É a mais pura certeza
Se for pego não resista,
Sente-se, apenas assista,
Não adianta fugir
Não adianta tentar
Pode correr para onde quiser,
Você não vai escapar
Quem viveu nessa vida
Sem amor receber ou dar,
Esqueceu da beleza da vida,
Fomos feitos para amar!
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sexta-feira, 16 de março de 2018
Verme de Augusto
Na agonia da minha alma
Penso no verme de Augusto
Que dilacera a carne podre
E consome a víscera inerte
Sei que ele me espera
E fará o mesmo que fez com Augusto
Fico pensando na sua zombaria
Quase como se fizesse parte de mim
Sei que não vou escapar
Ele me perseguirá durante a vida
E me saboreará durante a morte
Este verme maldito
Que me espera
Incansavelmente.
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sexta-feira, 9 de março de 2018
Lembrança
Olhei para o céu
Sob a luz do luar
Lembrei que era bom
Contigo ficar
Lembrei de você
Seu sorriso belo
Bonito, singelo
De admirar.
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Sob a luz do luar
Lembrei que era bom
Contigo ficar
Lembrei de você
Seu sorriso belo
Bonito, singelo
De admirar.
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